Vivendo nessa confusão de concreto e aço, em meio ao barulho, à sujeira e ao absurdo estamos nós, autômatos, trabalhando, comendo, amando e existindo - mecânicamente.
Robôs com coração.
Respirando fumaça, engolindo álcool e gordura, sendo imagem, inventando o comum, destruindo o que não existe.Caminhamos assobiando - ébrios - sem destino e sem sonhos- e quem se importa? -Seguiremos caminhando... caminhando e assobiando...